O Enfermo

quinta-feira, abril 07, 2011

  Acordei com dor de garganta, dia comum, vida comum, apenas essa nova surpresa, a demonstração da fragilidade do meu corpo. Algo que é tão insignificante ,microscópio, invisível ao meu olho me derruba de uma forma brusca, chamamos de gripe, eu chamo de relaxo meu.
  Relaxo!? Ah sim, um outro dia comum aí passado, na minha vida comum, a novidade foi tomar um banho de chuva. Pingos grossos e incessantes que passaram a noite molhando meu telhado e alimentando uma goteira que já virou de estimação na minha casa.
  Incentivando a preguiça não fui fazer hora extra entrando mais cedo, esperava que parece de chover. Não parou, sai na chuva. O instrumento que serviria para me proteger intitulado guarda-chuva tinha mais função psicológica de funcionamento me dando a sensação de não estar me molhando do que a física de fato.
  Cheguei ao meu destino, psicologicamente seco apenas, e o melhor é que minhas roupas secaram no meu corpo. Apenas hoje, como um cheque, a gripe demorou três dias pra ser compensada e agora sinto os primeiros sintomas: Garganta doendo.
  Quando se é tão despreocupado achando que se pode fazer tudo, tem que se lembrar que tudo tem sua limitação, acho que não sou blindado pra chuva. Exigir demais de si mesmo é apenas mais um dos males humanos, esperar que suas ações não tenham reação também.
   Medicamento, chás, vitamina C essas seram minhas novidades dos meus próximos dias comuns na minha vida comum.


Tô gripada mesmo, quem tiver uma tratamento alternativo pra gripe me avisa, num gosto de remédio.

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