O pequeno monstrinho

quarta-feira, outubro 13, 2010

 
Essa crônica foi escrita inspirada no meu animal de estimação e o grande amor que eu tenho por ela, minha cachorrinha Cherom (essa da foto).




Sempre fui um cara que gostei de animais, mas não consigo entender pra que traze-los para casa.
  -Tão bonitinho, pequenininho, coisa fofa, mas que gracinha!
  É isso que todos dizem quando o animal de estimação chega, ainda mais se foi um recém nascido. Passam dias, semanas e então surpresa!
 -Ah! Que pena rasgou o sofá todo, mas sem problemas, é um filhote, depois ele cresce e aprende que não pode, não pode! Cachorro mau! Mau! Seu feio!
  Mal sabe  que aquele ser humano, pobre mortal esta condenado a viver no mínimo de dez a quatorze anos refém daquele animal irracional que nos ama incondicionalmente.
  O amor de um cão é o único que se pode comprar, alguns de preço absurdo outros, vira-latas totalmente grátis que não são pra menos, dão o mesmo trabalho. Estes de raça fazem um estrago no nosso bolso os vira-latas no nosso quintal.
  Há quem ache que aquelas noites não dormidas consequentes do conserto de latidos apresentado pelo seu cão é compensado  pela alegria de fazê-lo buscar a bolinha ou o gravetinho.
  Como se não bastasse a noite, tem aqueles "cães de guarda" que nem sequer tamanho tem, como esse maltês, o qual minha amada esposa me pediu que eu comprasse. O animal fica em alerta o tempo todo, para tudo  não pode ver um mosca.
  Eu a chamo de pequeno monstrinho, sempre achei que ela tivesse algum problema por ficar correndo atrás do próprio rabo, mas percebi que o desequilibrado sou eu, pois minha amada esposa conseguiu me convencer a comprar mais um cão.

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