Mais vivo
quinta-feira, junho 02, 2011
E saio na rua. Incomparável o prazer de desejar um bom dia a um estranho na rua, e o mesmo te responder, nunca havia reparado que se ao invés de se chatear logo ao amanhecer quando se vê que o dia esta nublado e não ensolarado como se gostaria é bem melhor se contentar pela certeza que acima da neblina existe um sol lindo brilhando e caloroso, basta esperar, paciência.
Aprendi também que chorar nem sempre é sinal de fraqueza, e sorrir nem sempre é sinal de felicidade, um olhar, um abraço no momento certo valem mais que qualquer palavra que possa ser dita. Obrigada por saber a hora certa.
Aprendi que se pode e se deve deixar um pouco de você dentro de cada pessoa que se gosta e as pessoas podem deixar muito delas dentro de você, a melhor parte são as lembranças, antigas ou recentes, incomparável o prazer de se recordar de quem se ama. Olhar pra algo totalmente insignificante no contexto material, ouvir uma canção, sentir um cheiro, sentir aquilo que vem daqui de dentro, bem do fundo.
Idaí que agora caminho saltitando? Mesmo que eu tropece continuarei sorrindo. Parem de me chamar de louco, não precisam ficar pensando o que aconteceu, não me olhem como se não me reconhecem mais, eu ainda estou aqui, só que bem melhor, só que completo.
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