O solitário

domingo, dezembro 19, 2010

    
    -Não me importaria de nunca mais ver a luz do sol se eu pudesse ter a luz do teu sorriso, nenhum som é mais agradável que tua voz, nenhuma imagem é mais bela do que a tua vinda ao meu encontro. Por isso enlouqueço, porque nem quando fecho meus olhos eu consigo me perder no breu das minhas pestanas, o que vem é a lembrança de sua face, nem em meus sonhos tenho paz. Quando penso que me curei deste mal que me faz tão bem, logo me deparo com um outro ser que me desperta o mesmo, mas uma vez não sei o que pensar nem sei o que dizer, só me resta te odiar porque te amar eu já sei. Vou falar isso pra ela o que você acha?
    -Vai fundo! -Disse ele meio aos risos- Você vai falar isso ajoelhado segurando numa mão uma aliança e na outra a mão dela?
    -Não! Eu mal conheço a garota não posso me casar assim...
    -Qual é cara!? Ela vai dormir com esse seu discurso ai, larga a mão de ser trouxa! Olha e aprende.
    Com essas palavras se levantou da mesa e foi em  direção a moça, o outro ficou ali sentado e observou ele a puxando pelo braço, antes que o rapaz pudesse tomar uma atitude se viu traido pelo seu suposto amigo, que saiu muito bem mal acompanhado por aquelaque se convenseu por menos de meia frase.
   Mas não se zangou, amigo bom é  aquele  pega os seu problemas pra ele, se ela caiu na labia dele poderia não ser tão boa assim, já que ele tanatas vezes ensaiou esse discurso já tinha decorado, o problema é que nunca havia encontrado real merecedora de tais palavras.

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